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O corpo como casa

 

Pensar o corpo como uma casa significa reconhecer que ele é um espaço de identidade e existência, um local onde habitamos e nos relacionamos com o mundo. Assim como uma casa possui diferentes divisões – cada uma com uma função específica, mas interligadas num todo –, o corpo é composto por diferentes partes que se comunicam e se expressam de maneira particular.

Podemos estabelecer um paralelo entre as partes do corpo e os espaços de uma casa:                                   

A cabeça o sótão: o lugar de pensamento, memórias e imaginação, onde se guardam lembranças e ideias, assim como um sótão coleciona objetos antigos e significativos.

• O peito – a sala de estar: o espaço de acolhimento e encontro, onde as emoções se movimentam e são partilhadas com o outro. O coração, símbolo de sentimentos e afetos, habita nesta área.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os braços e as mãos – As portas e janelas: os elementos que estabelecem contacto com o exterior, criando ligações, acolhendo e comunicando através do toque e do gesto.

O abdómen – A cozinha: o local de transformação e nutrição, onde se processam emoções, desejos e energia vital.

 

 

• As pernas e os pés – os alicerces: assim como uma casa precisa de uma estrutura firme, os pés são a base que sustenta e move o corpo, conectando-o ao chão e ao espaço.

 

Esta metáfora do corpo-casa permite que os participantes reconheçam o seu próprio corpo como um lugar de expressão, identidade e transformação.

Independentemente de ser um corpo normativo ou não normativo, cada corpo é habitado por vivências únicas, sendo digno de expressão e visibilidade no espaço da dança.

 

Publicado

26 fevereiro, 2025

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