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Metodologia

metodologia-dança inclusiva
Dança para todos

Dança inclusiva

O conceito de Dança Inclusiva aparece como uma definição para designar a dança que inclui pessoas com deficiência. Pode decorrer numa modalidade informal de dança na comunidade, nos tempos de lazer, com fins terapêuticos, socializantes ou artísticos, bem como numa modalidade de dança com um caráter mais profissional e profissionalizante de pessoas com deficiência que pretendem encetar uma carreira em dança onde nem sempre as fronteiras entre estas múltiplas vertentes se conseguem delimitar de forma clara e absoluta. É importante analisar os diversos pontos que têm conduzido a este conceito de dança.

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Dança para todos

Dança inclusiva

O conceito de Dança Inclusiva aparece como uma definição para designar a dança que inclui pessoas com deficiência. Pode decorrer numa modalidade informal de dança na comunidade, nos tempos de lazer, com fins terapêuticos, socializantes ou artísticos, bem como numa modalidade de dança com um caráter mais profissional e profissionalizante de pessoas com deficiência que pretendem encetar uma carreira em dança onde nem sempre as fronteiras entre estas múltiplas vertentes se conseguem delimitar de forma clara e absoluta. É importante analisar os diversos pontos que têm conduzido a este conceito de dança.

Inclusão Efetiva

À procura da Inclusão em sociedade

O corpo habitado é aquele que se reconhece como sujeito da sua própria dança, que comunica com o público e com os outros corpos, que se deixa afetar pelas sensações e emoções que emergem da experiência coreográfica. A composição coreográfica sobre o corpo habitado não visa encontrar verdades ou regras fixas, mas sim criar possibilidades estéticas e poéticas a partir da percepção/consciência do movimento, de ferramentas técnicas de dança, intuição e da intencionalidade que se coloca em cada movimento-linguagem.

Propomos criar uma composição coreográfica aberta à dança para todos, utilizando várias técnicas de trabalho de expressão corporal, contato-improvisação, relaxamento e sequências coreográficas, baseada no conceito corpo habitado incorporando as 4 perspectivas complementares do corpo:

  • Corpo em movimento/participativo,
  • Corpo sonoro/comunicativo,
  • Corpo expressivo/criativo,
  • Corpo performativo/artístico.

 Será baseada em métodos e processos criativos que estimulem a criatividade e a expressão em dança, a relação entre corpo/corpos, espaço e tempo, bem como, metodologias de criação coreográfica que valorizam a diversidade corporal.

As Possibilidades através da Arte de Dançar

A poesia dos corpos diferentes

No mundo da Dança, a inclusão subentende ainda, que, se assumam todos os corpos independentemente das limitações e habilidades presentes, pois nenhuma dessas características define o potencial para a dança. Falar de dança inclusiva é falar de expressão pelo corpo onde qualquer movimento pode ter variadíssimas formas, intenções, velocidades, pode ter um lugar na dança, um corpo sem flexibilidade física pode ter uma enorme plasticidade de movimento no espaço. Um corpo com mobilidade reduzida pode produzir um movimento altamente poético, um corpo com uma amputação pode dançar com beleza.

A proposta deste conceito surge para facultar os meios que facilitem a todos uma acessibilidade à dança, sendo o principal foco a capacidade da pessoa e não a sua limitação.

Henrique Amoedo Barral (2002), refere-se à dança inclusiva da seguinte forma: “Gostaríamos muito de poder denominar estes trabalhos simplesmente por dança, em sua vertente contemporânea, mas para que possa existir uma momentânea diferenciação conceptual no cenário contemporâneo da dança optamos, neste momento, por chamar de “DANÇA INCLUSIVA” àqueles trabalhos que incluem pessoas com e sem deficiência onde os focos terapêuticos e educacionais não são desprezados, mas a ênfase encontra-se na elaboração e criação artística." .

"Todo este processo deve levar em consideração a possibilidade de mudança da imagem social e inclusão destas pessoas na sociedade, através da arte de dançar, uma necessidade presente em vários países onde este tipo de trabalho existe” (Barral, 2002, p.21).

Desta forma, no conceito de Dança Inclusiva o foco altera-se, pois ao invés de procurar as limitações buscam-se as possibilidades. A deficiência e incapacidade deixa de ser vista como uma limitação e passa a ser vista como um novo mundo de descobertas e possibilidades. Por outro lado, salienta-se que, para além dos benefícios físicos, culturais, emocionais, cognitivos, sociais podem ocorrer benefícios de um “self” integrado do indivíduo (Dunphy,Lebre & Mullane, 2020).

Respeitando a Diversidade

A dança inclui todos e todos dançam

Desta forma, uma abordagem de dança entende-se que beneficia a pessoa com deficiência, mas também a pessoa sem deficiência, potenciando todos os domínios da sua existência.

Por sua vez, a interação de pessoas com e sem deficiência em dança inclusiva potencia uma constante reflexão e reavaliação de valores, atitudes (pessoais e sociais) e crenças, o que facilita uma sociedade mais inclusiva, respeitando a diversidade.

Metodologia em 4 corpos

4 CORPOS em dança inclusiva

O Corpo habitado – 4 corpos em dança inclusiva é uma proposta metodológica de dança inspirada em variadas técnicas e métodos de dança que foram estudados, explorados e experienciados em mais de 30 anos. É uma proposta sistematizada, destes conhecimentos e propostas que auxilia os participantes/bailarinos a adquirirem competências pessoais, sociais, emocionais e artísticas.

proposta metodológica é dividida no estudo dos 4 corpos.

    A dança é utilizada como ferramenta para explorar essa casa interior

    Corpo Habitado: um espaço de expressão e movimento

    Na Metodologia do Corpo Habitado4 Corpos em Dança Inclusiva, a dança é utilizada como ferramenta para explorar essa casa interior e as suas possibilidades expressivas. Ao reconhecer o próprio corpo como um espaço habitado, cada participante é incentivado a explorar e dar voz às suas narrativas internas, desconstruindo padrões e estereótipos sobre o que é um corpo que dança. Dessa forma, o corpo-casa transforma-se num corpo-participativo, sonoro, expressivo e performativo, abrangendo as quatro perspectivas fundamentais do projeto:

    1. Corpo em Movimento/Participativo – A relação do corpo com o espaço e com os outros corpos, experimentando novas formas de deslocamento, equilíbrio e interação.
    2. Corpo Sonoro/Comunicativo – A escuta do corpo e a sua musicalidade, explorando ritmos internos e sonoridades que emergem da própria fisicalidade.
    3. Corpo Expressivo/Criativo – O corpo como veículo de emoções, memórias e estórias individuais, utilizando a dança como linguagem poética.
    4. Corpo Performativo/Artístico – A criação de um discurso coreográfico que valoriza a diversidade e a autenticidade de cada corpo na sua totalidade.